O centro da fé cristã é Jesus na Cruz e a sua ressurreição! Após ensinar e cuidar de seus discípulos durante três anos e meio, “A partir de então, Jesus começou a mostrar aos discípulos que era necessário ele ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar. (Mateus 16, 21). A Paixão de Cristo O levou a aceitar carregar a Cruz e morrer por nós para assim ressuscitarmos com Ele. Coloquemo-nos diante da Cruz, escutemos o testemunho de João e deixemo-nos ser tocados pela coragem e pelo amor do Salvador do mundo.
“Pilatos, então, lhes entregou Jesus para ser crucificado.
Eles tomaram conta de Jesus. Carregando a sua cruz, ele saiu para o lugar chamado Calvário (em hebraico: Gólgota). 18 Lá, eles o crucificaram com outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. Pilatos tinha mandado escrever e afixar na cruz um letreiro; estava escrito assim: “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus”. Muitos judeus leram o letreiro, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Os sumos sacerdotes disseram então a Pilatos: “Não escrevas: ‘O Rei dos Judeus’, e sim: ‘Ele disse: Eu sou o Rei dos Judeus’”. Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”.
Depois que crucificaram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada soldado. A túnica era feita sem costura, uma peça só de cima em baixo. Eles combinaram: “Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar sorte para ver de quem será”. Assim cumpriu-se a Escritura: “Repartiram entre si as minhas vestes e tiraram a sorte sobre minha túnica”. Foi isso que os soldados fizeram.
Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!”. Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu.
Depois disso, sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: “Tenho sede”! Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” (João 19, 16-30).
Amar a Deus consiste em guardar seus mandamentos, nos diz o Evangelho de João no capítulo 14, e foi o que Jesus fez até seu último sopro. É o amor que conduz Jesus a aceitar o sofrimento da Cruz “até o fim”. O apóstolo Paulo na carta aos Filipenses revela que Jesus “humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte – e morte de cruz!” Jesus Cristo é o modelo do Filho perfeito, é ele quem nos devemos seguir. Do mesmo modo que após a crucificação veio a ressurreição e a glória, para nós também, após os sofrimentos para o Cristo, receberemos as recompensas celestes. Que o Espírito Santo nos torne capazes de amar o Pai entregando-nos em sacrifício para a sua glória!
Quando João Batista viu Jesus, ele exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo.” (João 1, 29). De fato, no Antigo Testamento, as ofertas levíticas só cobriam os pecados dos homens “pois é impossível eliminar os pecados com o sangue de touros e bodes.” (Hebreus 10, 4). Foi necessário que o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, fosse derramado para que os nossos pecados fossem perdoados. De fato, nos encontramos escrito no livro do Apocalipse: “E entoaram um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação.” (Apocalipse 5,9). A Bíblia ainda nos revela que o Sangue de Jesus é mais valioso que o ouro e a prata (1 Pedro 1, 19), assegura nossa cura e nossa proteção (2 Pedro 2, 24-25), purifica nossa consciência das obras mortas (Hebreus 9, 14), […] Que o Espírito Santo ilumine nossa inteligência sobre os benefícios do Sangue precioso de Jesus!