Na oração do rosário, cada dezena é associada a um mistério. Esses mistérios correspondem a eventos da vida de Cristo, vistos através dos olhos da Virgem Maria. Descubra os diferentes mistérios e formas de meditá-los.
Inicialmente eram 15 o número de mistérios do rosário. São João Paulo II, quando papa, acrescentou uma série de mistérios a mais - os mistérios luminosos -, fazendo com que, ao todo, sejam 20 os mistérios do rosário, ou seja, quatro terços (é por esse motivo, ainda, que o nome do “terço” foi criado, referindo-se à terça parte de um rosário). Sendo assim, é necessário recitar quatro terços para concluir um rosário (quatro vezes 5 dezenas).
Os mistérios gozosos correspondem à encarnação e à infância de Jesus.
Essa série de mistérios luminosos evoca a vida pública de Jesus, ou seja, os três anos anteriores à sua morte.
Os cinco mistérios dolorosos revivem o calvário e a morte de Jesus.
Essa última série dos mistérios gloriosos corresponde aos eventos que ocorreram após a ressurreição de Jesus.
Para meditar esses eventos apresentados nos mistérios, é importante mergulhar novamente nas escrituras e nutrir-se da Palavra de Deus. A maioria deles pode ser encontrada nos evangelhos, entretanto, alguns dos mistérios gloriosos aparecem em outros livros, os quais são os Atos dos Apóstolos e o Apocalipse.
Nem todos os evangelistas falam de todos esses eventos. Sendo assim, os cinco mistérios gozosos encontram-se no evangelho de São Lucas. Podemos mergulhar, por meio do evangelho de São Marcos, nos mistérios luminosos. Quando a São João, acompanhamos, com ele, Jesus até a cruz, meditando assim os mistérios dolorosos. Podemos encontrar os mistérios dolorosos também em todos os evangelhos, mas, independente do evangelho, o mais importante é deixar-se tocar por cada uma dessas passagens, qualquer que seja o evangelista.
Uma outra forma de rezar e meditar a partir da Palavra de Deus é a Lectio Divina (leitura orante da Bíblia).
Mesmo se a vida de Jesus faz parte do Novo Testamento, ela está inscrita naquilo que foi anunciado no Antigo Testamento. É, portanto, possível, meditar esses mistérios com outros textos santos, como os Salmos.
Mistérios gozosos
Mistérios luminosos
Mistérios dolorosos
Mistérios gloriosos
Mergulhar na vida e na morte de Jesus Cristo é, antes de tudo, para dar frutos. Ou seja, gerar frutos para nós, crisãos de hoje, e poder pedir ao Senhor as graças necessárias para avançar em seu seguimento em busca da santidade.
A cada mistério podemos colocar uma intenção de oração por nós, nossos próximos ou pelo mundo.
Para os mistérios gozosos: humildade (anunciação), caridade fraterna (visitação), espírito de pobreza (natividade), obediência e pureza (apresentação de Jesus no templo), busca de Deus em tudo (perda e encontro de Jesus no templo).
Para os mistérios luminosos: graças batismais (batismo de Jesus), confiança em Deus (bodas de Caná), conversão pela (anúncio do Reino), contemplação (transfiguração), prática dos sacramentos (eucaristia).
Para os mistérios dolorosos: contrição de nossos pecados (agonia), mortificação de nossos sentidos (flagelação), mortificação de nosso espírito e de nosso coração (coroação de espinhos), paciência nas provações (transporte da cruz), maior amor por Jesus e pelos homens (morte de Jesus na cruz).
Para os mistérios gloriosos: fé (ressurreição), esperança (ascensão de Jesus), dons do Espírito Santo (Pentecostes), graça de uma boa morte (assunção), confiança em Maria (coroação de Maria).
E se você pudesse seguir os ensinamentos de Jesus buscando imitá-Lo em seu cotidiano? Ou ainda, se pudesse buscar um aprofundamento na vida de Jesus, especialmente em sua Paixão? Para isso, inscreva-se nas seguintes comunidades de oração: